O óleo que não fica retido no encanamento, fato que pode atrair pragas, vai parar na Estação de Tratamento, atrapalhando o seu funcionamento. Quando chega intacto aos rios e às represas fica na superfície da água e pode impedir a entrada da luz e reduzir o oxigênio dissolvido que alimentaria os fitos plânctons, organismos essenciais para a cadeia alimentar aquática. Quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade impermeabilizá-lo, dificultando o escoamento de água das chuvas, proporcionando um quadro propício para as enchentes.
O óleo dificilmente se decompõe, ele pode contaminar o solo e, conseqüentemente, o lençol freático (água do subsolo). Ressaltamos que a decomposição do óleo, assim como de todo material orgânico, emite metano na atmosfera. Esse gás de efeito estufa (GEE) contribui para o superaquecimento terrestre, portanto, quanto mais evitarmos o descarte do óleo no lixo comum, mais estaremos contribuindo para a preservação da atmosfera do planeta.
A Cruz Vermelha Brasileira Filial do Ceará em parceria com a organização Sertão Ambiental está organizando uma campanha de grandes proporções. Seu objetivo inicial é mobilizar a cidade de Fortaleza (Ceará) para fazer uma coleta do óleo de cozinha já utilizado, evitando que o mesmo seja jogado fora, contribuindo assim para um meio ambiente mais limpo.
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